O USS Gerald R. Ford, reconhecido como a maior embarcação militar do mundo, está sendo deslocado pelo governo dos Estados Unidos para o Mar Mediterrâneo Oriental com o propósito de conduzir “operações aéreas e marítimas para garantir a segurança de aliados e parceiros na região, promovendo a estabilidade”. Conforme divulgado pelo Ministério da Defesa dos EUA, a equipe militar a bordo do navio está “preparada para executar uma ampla gama de missões”.
Além da embarcação, o Departamento de Defesa afirma estar colaborando com a indústria dos EUA para agilizar o envio de equipamentos militares previamente encomendados por Israel. O país está intensificando seu suporte a Israel, incluindo o fornecimento de “sistemas de defesa aérea e munições”, segundo informações do governo.
Com 333 metros de extensão e 41 metros de largura, o navio da Marinha dos Estados Unidos tem a capacidade de alojar 4,5 mil pessoas, além de 90 aeronaves entre aviões e helicópteros.
Recentemente, a embarcação foi colocada sob o comando da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para participar de exercícios no mar da Noruega. O navio chegou às águas de Oslo, capital norueguesa, em 24 de maio, com o objetivo de realizar “atividades relacionadas à segurança marítima”, bem como treinamentos no mar do país. Conforme informações da OTAN, essa ação estava previamente planejada. As atividades em que o navio participou se estenderam por uma semana e tiveram a Noruega como país anfitrião.
O Grupo de Ataque Gerald R. Ford é composto, no total, pelo porta-aviões USS Gerald R. Ford (CVN 78), um agrupamento de esquadrões aéreos denominado Carrie Air Wing Eight (CVW 8), o Esquadrão de Contratorpedeiros Dois (DESRON 2), o cruzador de mísseis guiados Ticonderoga USS Normandy (CG 60) e o contratorpedeiro da classe Arleigh Burke USS Ramage.
“A transferência de autoridade representa uma demonstração clara e transparente das capacidades avançadas nas operações em todos os domínios e do compromisso defensivo da Aliança da OTAN na Área de Responsabilidade do Comandante Supremo Aliado da Europa (SACEUR)”, conforme informou o comunicado da organização na época do empréstimo à Noruega.
A última vez que a OTAN havia assumido o comando de um grupo de ataque de porta-aviões dos EUA foi em março de 2023, quando ocorreu o exercício Neptune Strike com o porta-aviões norte-americano USS George H.W. Bush no Mediterrâneo.