O motorista Jaime Marcílio, realizou neste sábado (04), um parto de emergência as margens da BR 101. A mãe Vanessa Carneiro de Souza, 25 anos, deu entrada na maternidade Chiquinha Gallotti, em Tijucas, já em trabalho de parto, a gestante teve que ser transferida diante da recusa da médica de plantão em atender durante a madrugada.
A emergência do Hospital São José acionou a ambulância do munícipio para o transporte da paciente, mesmo sem vagas em unidades hospitalares de Florianópolis. Ainda junto com Vanessa, foi encaminhada outra paciente grávida, com pré-eclâmpsia. Bombeiros foram acionados para dar apoio e fizeram o encaminhamento da mulher ao hospital.
Jaime teve auxilio de médicos da maternidade Carmela Dutra de Florianópolis, via telefone. “A dificuldade em realizar o parto se deu pelo fato de ter que ficar no telefone com médicos, que passavam orientações”, comentou o motorista.
A criança, que recebeu o nome de Eloá, chorou forte ao nascer, momento em que a mãe Vanessa pode respirar aliviada. Uma ambulância do UTI do Samu, foi acionado, para o encaminhado da mãe e da recém nascida, para a maternidade Carmela Dutra. Elas passam bem. Para a família houve negligência da médica da maternidade de Tijucas, que foi chamada e teria se negado a fazer o atendimento durante a madrugada.
O que é Pré-eclâmpsia?
Sinônimos: hipertensão induzida pela gravidez, doença hipertensiva específica da gravidez, toxemia.
A pré-eclâmpsia ocorre quando uma mulher grávida tem pressão arterial elevada (acima de 140/90 mmHg) a qualquer momento após a sua 20ª semana de gravidez, com desaparecimento até 12 semanas pós-parto. Além da pressão arterial elevada, outras complicações como excesso de proteína na urina e edema devem acontecer para se ter o diagnóstico de pré-eclâmpsia.