O indicativo é de fim nas polêmicas envolvendo os partidos da base governista, e solução para a disputa pela prefeitura em outubro. Está acertada as bases da aliança entre o MDB, PSD e PSL. Tríplice aliança vai estruturar a chapa majoritária que terá o vice Pedro Alfredo Ramos, o Pedroca, para prefeito, e a vereador Rúbia Tamanini, candidata a vice.
Outros desdobramentos vão sair das negociações para formação da coligação. Rúbia e Almir Peixer, o Déi do Gás, deixam o PSD e se filiam no PSL, que já abriga o prefeito Daniel Cândido. Recém desfiliado do MDB, Leôncio Cipryani embarca no PSD. De imediato, o PSL fica grande na cidade. Terá dois vereadores e o prefeito.
É solução também para o problema de Daniel. Nas últimas semanas vinha deixando claro que apoiaria o MDB, e que manteria o acordo firmado na eleição de 2016. Tinha no meio do caminho a pré-candidatura do vereador Juliano Peixer, que estava em vias de se filiar também ao PSL. Peixer ainda não se manifestou sobre a nova dinâmica do partido.
Nos últimos meses as disputas internas levaram a embates públicos entre o vice-prefeito Pedroca e lideranças governistas. Vazamento de áudios e troca de acusações colocaram em xeque a composição para a eleição, que já havia sido pré-acordada na reeleição de Daniel Cândido. Houve inclusive ameaças de disputas internas no MDB e possível intervenção da Executiva Estadual.
O direcionamento do PSL ao jogo governista era previsível com o ingresso de Cândido na sigla. O prefeito conseguiu influência, fazendo transição suave entre o PSD de Colombo e Gelson Merísio, abrindo espaços na estrutura do Governo do Estado pesselista, e realinhando a política local dentro dessa nova realidade. Apazigua também o vereador Leôncio que vinha se opondo a candidatura de Pedroca.