“O remédio é amargo, mas é preciso tomar. Mas os profissionais da educação não irão tomar do remédio amargo. Que se enxugue da estrutura administrativa e não se enxugue na educação”, afirmou o vereador Fernando Souza (PR), membro da base de governo do prefeito Moacir Montibeler (PMDB) ao se posicionar contra a proposta de retirar o segundo professor das creches municipais. Pela segunda semana seguida à proposta do Executivo não foi colocada em votação.
Fernando é professor e haviam expectativas sobre o posicionamento do parlamentar sobre a proposta que pretende reduzir o tamanho folha de pagamentos da Educação, substituindo professores por monitores sem formação. No final do discurso na sessão de terça-feira (23), ele foi ovacionado pela plateia composta por profissionais do magistério que pressionam pela rejeição do projeto.
De acordo com o vereador, o município estaria mexendo nos patamares de qualidade o que pode causar impactos nos índices futuros . “Eu hoje me posiciono dessa forma. Firme por uma educação que possa ser privilegiada e não desprivilegiada a classe”, afirmou. Fernando relatou que foram realizadas várias reuniões com o Executivo, e que propôs que se a intenção era valorizar os eletivos teria que ser documentando.
Polêmica em Canelinha é semelhante de São João Batista no inicio do ano, quando a Prefeitura acabou com o segundo professor para as creches municipais. Com maioria no Legislativo a proposta foi aprovada. Em Canelinha o voto decisivo será do vereador Fernando Souza, e sem uma mudança na proposta poderá ser rejeitada.