
Santa Catarina alcançou o nível mais baixo de desemprego desde o início da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012, com uma taxa de apenas 2,2% no segundo trimestre de 2025. O índice representa menos da metade da média nacional, que ficou em 5,8% no mesmo período.
No trimestre anterior, a taxa catarinense era de 3%, enquanto a brasileira chegava a 7%, o que mostra a consistência do estado em manter um mercado de trabalho forte. Em comparação ao mesmo período de 2022, a queda foi de 40,5%, um avanço expressivo na geração de empregos.
Santa Catarina também apresentou a menor taxa de desalento do país, com apenas 0,3% da população nessa condição, contra 2,5% da média nacional. O estado lidera ainda no indicador de menor informalidade, registrando 24,7%, bem abaixo da média brasileira de 37,8%. A taxa de subutilização da força de trabalho também ficou reduzida, com 4,4% frente aos 14,4% do país, o que evidencia não apenas maior geração de empregos, mas também maior qualidade das ocupações.
O rendimento médio habitual no estado atingiu R$ 4.077,00, valor 17,3% superior à média nacional de R$ 3.477,00, representando um aumento de 10% em relação ao mesmo trimestre de 2024. Santa Catarina ocupa hoje a quarta posição nacional em remuneração média, atrás apenas do Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo.
Houve crescimento no número de empregadores com CNPJ, que aumentou 12,5%, e também entre os trabalhadores por conta própria com CNPJ, com alta de 23%. Entre os setores que mais impulsionaram esse avanço estão os de informação e comunicação, atividades financeiras e administrativas, transporte e logística, além do comércio e reparação de veículos.
Regionalmente, o Oeste catarinense registrou a menor taxa de desemprego do estado, com 1,2%, seguido pelo Litoral Sul e pela Serra, com 1,5%. O Vale do Itajaí ficou próximo da média estadual, com 2,3%. Todas as regiões apresentaram queda no desemprego em relação ao ano anterior.
O governador Jorginho Mello destacou que “o melhor programa de transformação social é o emprego” e afirmou que o resultado mostra que o estado está no caminho certo. Já o secretário de Planejamento, Fabrício Oliveira, afirmou que Santa Catarina vive um cenário histórico de fortalecimento do mercado de trabalho, com reflexos diretos na renda e na dignidade das famílias.
Com esses resultados, Santa Catarina se consolida como o estado com o mercado de trabalho mais aquecido do Brasil, unindo baixos índices de desemprego, salários acima da média e expansão das oportunidades para sua população.