
Um forte temporal atingiu diversas regiões de Santa Catarina e deixou um rastro de destruição. Ventos intensos arrancaram telhados, casas foram alagadas, ruas precisaram ser interditadas e moradores viveram momentos de apreensão diante da força da natureza.
Um dos municípios mais afetados foi Chapecó, onde rajadas de vento destelharam residências e provocaram a queda de materiais, causando danos até mesmo em construções vizinhas. Em Águas de Chapecó, um telhado inteiro foi arrancado e lançado contra outro imóvel. Em São Miguel do Oeste, no Extremo-Oeste catarinense, escolas foram afetadas, aulas precisaram ser canceladas e houve registro de quedas de árvores e alagamentos significativos.
Diante da situação, equipes da Defesa Civil e órgãos municipais foram mobilizadas para avaliar os prejuízos, liberar vias bloqueadas e prestar auxílio emergencial. Em muitos locais, ruas precisaram ser interditadas por risco de segurança, tanto pela instabilidade de estruturas danificadas quanto pelos alagamentos que impediram o tráfego. Os trabalhos emergenciais incluíram a remoção de árvores, a limpeza de detritos, a distribuição de lonas para proteger imóveis e a vistoria de edificações comprometidas.
O temporal ocorreu com a passagem de uma frente fria que manteve o tempo instável e trouxe a possibilidade de novos episódios. As autoridades orientaram a população a evitar transitar por vias alagadas, manter distância de construções com telhados danificados e ficar atenta aos alertas meteorológicos. Também foi recomendado que moradores verificassem árvores próximas de suas casas, placas ou estruturas que pudessem ser afetadas por rajadas de vento.
O episódio reforça a necessidade de planejamento urbano mais preparado para lidar com fenômenos climáticos extremos. Investimentos em drenagem eficiente, fiscalização de construções, sistemas de monitoramento e alertas antecipados, além do mapeamento de áreas de risco, são fundamentais para reduzir os impactos e proteger a população em situações semelhantes no futuro.