
A Caixa Econômica Federal liberou o saque calamidade do FGTS para trabalhadores de municípios de Santa Catarina atingidos por desastres naturais. A medida permite que os moradores dessas regiões retirem até R$ 6.220,00 de suas contas do FGTS, conforme o saldo disponível. Entre as cidades já contempladas estão Cunha Porã e Entre Rios, com prazo para solicitação até 29 de janeiro de 2026.
O benefício é concedido quando há o reconhecimento oficial de situação de calamidade pública ou desastre natural, como enchentes, alagamentos ou deslizamentos. Para que o saque seja liberado, o município precisa passar por um processo de habilitação junto ao governo federal e à Caixa.
Têm direito ao saque os trabalhadores com saldo no FGTS e residência comprovada no município habilitado. Também é necessário que não tenha sido feito outro saque por calamidade nos últimos 12 meses, salvo exceções. O valor máximo permitido é de R$ 6.220,00 por conta vinculada.
O pedido pode ser feito de forma totalmente digital, por meio do aplicativo FGTS. Basta acessar o app, escolher a opção “Meus saques”, selecionar a modalidade “Calamidade pública” e informar o município. Em seguida, é necessário enviar documentos pessoais e comprovante de residência emitido até 120 dias antes do decreto de calamidade. O trabalhador deve indicar uma conta bancária para receber o valor e acompanhar o andamento da solicitação pelo próprio aplicativo.
A liberação representa um alívio financeiro importante para quem teve prejuízos com as fortes chuvas e demais eventos climáticos em Santa Catarina. O recurso pode ser usado para cobrir danos em residências, reposição de bens ou outras despesas urgentes.
Apesar de ser um auxílio em momentos de dificuldade, a Caixa alerta que o saque reduz o saldo do FGTS, um fundo voltado à proteção do trabalhador em situações de demissão ou aposentadoria. Por isso, é importante avaliar a real necessidade antes de solicitar o benefício.
Os moradores devem ficar atentos às atualizações da lista de municípios habilitados e aos prazos para solicitar o saque, que variam conforme o decreto de calamidade em cada cidade.








