
O governo federal confirmou que o salário mínimo nacional para 2026 será de R$ 1.621, um valor menor do que o projetado inicialmente. A previsão anterior apontava para um piso de R$ 1.631, depois revisado para R$ 1.627, mas a nova estimativa econômica reduziu esse montante devido à expectativa de inflação mais baixa para o período.
O reajuste representa um aumento de 7,18% em relação ao piso atual de R$ 1.518. A correção leva em conta a regra de valorização que soma a inflação medida pelo INPC nos últimos 12 meses e o crescimento do PIB de dois anos antes. Como a inflação desacelerou e o PIB de referência foi modesto, o valor final acabou ficando abaixo do inicialmente planejado.
Mesmo com a redução da projeção, o novo salário mínimo passa a valer a partir de 1º de janeiro de 2026, conforme determinação constitucional. O impacto do novo piso vai além da remuneração direta de trabalhadores que ganham salário mínimo. Benefícios como aposentadorias, pensões e seguro-desemprego, que têm valores vinculados ao piso nacional, também serão ajustados.
Para os trabalhadores, o ganho real será menor do que o observado em anos anteriores. Já para o governo, o valor reduzido ajuda a conter o impacto fiscal, já que o salário mínimo serve de base para diversos gastos obrigatórios. O debate em torno do piso de 2026 reforça a importância de equilíbrio entre valorização do rendimento do trabalhador e responsabilidade fiscal.







