Blocos dos políticos ganha ruas após carnaval

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Quando os foliões voltarem para casa na quarta de cinzas, outro bloco vai ganhar as ruas. Vai começar as disputas internas, conversas, negociatas e cabo de guerra para definir quem serão os candidatos na Eleição de 2016. O ano começou politicamente morno, mas tendência é que a fervura abra nos próximos dias.

Alguns movimentos foram sentidos no segundo semestre do ano passado. Dentro da normalidade. Em São João Batista de certo está a candidatura de Daniel Cândido (PSD), que vai disputar a reeleição tendo o PMDB como vice. Burburinhos que o empresário Pedro Alfredo Ramos, o Pedroca, quem vai fazer dupla com o pessedista não passam disso.

Estruturação da campanha de Daniel já iniciou no ano passado com fortalecimento do PSD. Fez inúmeras filiações e ao entregar o comando da sigla para Rúbia Tamanini, diretora da Creche Alice, ditou um novo rumo para o partido. Rúbia é articulada e tem grande capacidade de atração de pessoas. Além da chapa majoritária, é meta eleger vereadores e formar uma base legislativa.

Por outro lado, o PMDB também quer ampliar a representatividade na Câmara. Serão 11 vagas em disputa. Para alcançar os objetivos, já tem observado a organização de uma nominata que tenha fôlego para bons resultados em outubro. Uma boa nominata e a indicação do vice dariam força para o partido se estruturar e retornar encabeçando chapa em 2020.

eleiçõesSe do lado da base do governo a projeto político ganha contornos mais claros, pelo lado da oposição paira dúvidas. Tem possíveis candidatos, mas ninguém quer dar a cara a tapa neste momento. Aderbal Manoel dos Santos (PP) pode tentar um novo mandato, mas diz abertamente que abriria mão para outro nome como Cláudio Coelho (PSB). Outra suposição dos pepistas é que uma chapa poderia ser formada entre Cláudio e Adriano Airton Ramos, filho do empresário Ito.

No caso das disputas por vagas na Câmara de Vereadores podem haver mais mudanças. Políticos que trocaram de sigla e ingressaram na Rede Sustentabilidade poderão pular mais uma vez de galho. O partido não tem uma base sólida para disputar eleição, e mesmo que coligue com outra sigla, a eleição pode ficar comprometida. Fernando Perão, Vilmar Machado e Sebastião Formento estão de olho nessa possibilidade. No caso de Fernando, ele sempre deixou claro seu desejo em ingressar no Partido da República (PR), do deputado Mário Marcondes.

Independente dos desejos pessoais, os desenhos da eleição só ganham contornos definitivos a partir de agora. E as disputas internas serão sangrentas. Terão que acomodar muitos interesses e a arca terá que ser grande para caber tantos partidos dentro das coligações. Várias novas siglas foram formadas no município no ano passado, deixando o jogo ainda mais complicado. É esperar e ver! Os blocos vão ganhar as ruas e se não prestar atenção a população dança.

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