São João Batista: Professores vão fundar sindicato

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Se nos últimos anos o pedido por união dos professores batistenses ecoava as quatro cantos, neste sábado (16), os docentes mostraram que isso pode acontecer. E com força. Cerca de 80 professores se reuniram na Associação de Moradores da Ribanceira do Sul, para discutir e iniciar a formação do Sindicato dos Professores de São João Batista. Encontro envolveu professores das escolas e creches municipais.

Atualmente alguns profissionais são filiados ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais. Outros não possuem representação da classe na esfera municipal. Próximos passos serão a formalização e cumprimento das burocracias exigidas na formação do sindicato. Movimento dos profissionais da educação recebeu o nome de Educar e divulgado nas redes sociais nos últimos dias.

O movimento criado pelos professores quer atuar sem vinculação política e com neutralidade.

De acordo com informações, um dos motivadores para a criação do Sindicato é a perda de direitos dos educadores que vem na esteira da Reforma Administrativa. Além disso, no início do ano foi aprovado pela Câmara de Vereadores projeto que retirou das creches o segundo professor. Nas últimas semanas aumentaram os rumores que a Prefeitura vai reduzir os benefícios da regência e também incentivos que recebem pela especialização.

União dos profissionais em sindicato poderá deixar a classe mais unida e forte para debater com a Prefeitura Municipal, projetos que mexam nos diretos que professores de São João Batista receberam nos últimos anos. Com maioria no Legislativo o Executivo tem facilidade para aprovar medidas, mesmo as impopulares.

EM 2010 TEVE GREVE

Diretos mantidos após movimento de greve em junho de 2010, estão sob risco. Na época 60 professores da rede municipal de São João Batista entraram em greve por tempo indeterminado. O movimento era encabeçado por profissionais que hoje fazem parte da Administração Municipal.

Entre as reivindicações, na época, estavam o aumento de 30% no valor pago a cada hora trabalhada e a aprovação da emenda de regência de classe com equiparação aos professores do Estado. A porcentagem da regência inicial (da creche à 4ª série) subiria de 30% para 40%, e a regência nas séries finais (5ª a 8ª), de 15% para 25%.

 

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