O envelhecimento da população no Brasil segue uma tendência relativamente uniforme, porém, a melhoria na qualidade de vida dos idosos não se desenvolve de maneira igualitária em todas as regiões.
Na terceira edição do Índice de Desenvolvimento Urbano para a Longevidade (IDL), a avaliação da capacidade de proporcionar qualidade de vida aos cidadãos com 60 anos ou mais foi realizada nos 5.570 municípios brasileiros. Ao analisar os dados, destacou-se o desempenho positivo de Santa Catarina.
No estado catarinense, seis municípios se destacaram em três categorias: grandes (com mais de 100 mil habitantes), médias (de 34.850 a 99.999 habitantes) e pequenas, sendo avaliadas em três dimensões: saúde, socioambiental e economia.
Nas grandes cidades, Florianópolis alcançou o quarto lugar, com ênfase em saúde devido ao alto número de profissionais de nível superior, baixa taxa de óbitos de idosos por doenças circulatórias, alto engajamento cívico e expectativa de vida aos 60 anos.
Outras quatro cidades catarinenses também figuram entre as 20 melhores nas grandes cidades: Balneário Camboriú (oitavo), Jaraguá do Sul (11º), Itajaí (13º) e Blumenau (20º).
Entre os municípios de médio porte, duas cidades catarinenses estão entre as cinco melhores: São Miguel do Oeste, que subiu significativamente no ranking devido a bons resultados na área de saúde, e Concórdia, que se destacou em saúde e economia.
Nas pequenas cidades, Santa Catarina e Rio Grande do Sul lideraram a lista das cinco melhores. Municípios como Peritiba, Tunápolis e Lacerdópolis apresentaram resultados notáveis, com destaque para saúde, economia e expectativa de vida aos 60 anos.
No total, Santa Catarina teve um grande número de municípios bem classificados, o que sugere que o governo deve considerar essas informações para direcionar recursos e políticas visando o bem-estar dos idosos em todo o estado.