Câmara de Vereadores de São João Batista vai receber mais um projeto polêmico, nas próximas semanas. De autoria do vereador Leôncio Cypriani, do PSD, deverá entrar para análise do Legislativo proposta que extingue o salário para vice-prefeito no município. Proposta ainda não foi protocolada na casa.
Atuação dos vice-prefeitos vem sendo alvo de crítica do parlamentar a mais de um ano. Numa das sessões do mês de março de 2019, Leoncio afirmou que “vice não faz nada” e que ele próprio se apresentaria como alternativa a compor como vice em alguma chapa. Falou inclusive que vice não é nem mesmo citado em processos.
Desde o ano passado o vereador trava uma batalha pública e nos bastidores, com o vice-prefeito Pedro Alfredo Ramos, o Pedroca. A troca de farpas entre ambos fez o vereador pedir desfiliação do MDB e ingressar no PSD, antigo partido do prefeito Daniel Cândido (PSL).
Em junho a situação se agravou com a apresentação de proposta para dar nome a ponte José Jovino Silveira, o Zé Pedreiro. Projeto foi uma forma de confrontar o presidente do MDB, Eurli Silva, o Irmão, e também o vice-prefeito, que defendia o nome de Gentil Silva para a estrutura.
Outros projetos polêmicos já tramitam na Câmara de São João Batista. Entrou para leitura proposta que pretende reduzir o número de vereadores de 11 para 09, com assinatura e defesa de Leoncio. Também está na gaveta, lei que reduz o salário dos vereadores dos atuais R$ 4.089 para R$ 1.045, que é o piso nacional.
Para aprovação dos projetos são necessários oito votos favoráveis. Atualmente três vereadores correm nos bastidores para viabilizar suas pré-candidatura a prefeito: Betinho Souza pelo Cidadania, Fábio da Ravel pelo Progressitas e o próprio Leoncio Cypriani pelo PSD. Outros três são ventilados como alternativas para ocupar os cargos de vice. Juliano Peixer do MDB, Déio do Gás do PSL e Rúbia Tamanini, também do PSL.