A falta de chuvas costuma castigar a agricultura catarinense, trazendo perdas na produtividade e comprometendo a renda das famílias rurais. Para minimizar os efeitos da estiagem, o Governo do Estado adquiriu 215 distribuidores de água que serão repassados a 184 municípios. A vice- governadora Daniela Reinehr e o secretário da Agricultura e da Pesca, Ricardo de Gouvêa, fizeram as primeiras entregas de equipamentos em Campos Novos e Concórdia.
“A água é fundamental para o meio rural porque sem água não há produção. Esses equipamentos reafirmam o compromisso do Governo do Estado de fomentar a agricultura familiar, atender o homem do campo e dar mais competitividade ao meio rural. Agora os agricultores podem cuidar do que sabem fazer de melhor: produzir alimentos, sem preocupação com as intempéries climáticas”, ressaltou a vice-governadora.
Nesse primeiro dia de entrega, foram cedidos 120 distribuidores de água para 104 municípios. Os equipamentos serão acoplados a tratores agrícolas e usados no transporte de água até as comunidades rurais mais distantes. A ação deve beneficiar mais de duas mil famílias catarinenses.
O secretário da Agricultura Ricardo de Gouvêa explicou que os equipamentos não irão resolver completamente o problema da estiagem no estado, porém irão minimizar os prejuízos dos agricultores – sendo utilizados principalmente para hidratar animais. Os distribuidores foram adquiridos com recursos do Pacto por Santa Catarina, em investimento de mais de R$ 3,5 milhões.
A força do agronegócio
Em passagem pelo Meio-Oeste e Oeste catarinense, a vice-governadora Daniela Reinehr ressaltou a importância da agropecuária para a economia de Santa Catarina. “No último ano, mais de 60% das exportações catarinenses foram do agronegócio, gerando mais de US$ 5,4 bilhões em receitas para o estado. Esse é o resultado do trabalho de um povo guerreiro, que não mede esforços para que a agricultura de Santa Catarina seja cada vez mais próspera”, destacou.
As ações da Secretaria da Agricultura também seguirão a diretriz de fortalecimento da agricultura familiar. Segundo Ricardo de Gouvêa, a intenção é trabalhar para estruturar as cadeias produtivas e preparar os setores para competir no mercado internacional. “Nosso foco será os agricultores familiares, eles são a verdadeira força do agronegócio catarinense. Queremos organizar as cadeias produtivas, auxiliando no aumento da produtividade, rastreabilidade e sanidade dos produtos”.