O ano é o mesmo: 2017, e os projetos semelhantes. Somente as votações é que foram diferentes. Curiosamente, quem selou o destino da criação ou não, do cargo de monitor em São João Batista e Canelinha foram vereadores/professores.
Na Capital Catarinense do Calçado, a professora Rúbia Alice Tamanini Duarte (PSD), decidiu ir contra a classe e a favor do Executivo e, com isso, o projeto que troca parte dos professores por monitores nas creches municipais foi aprovado. Aliás, já está em vigor.
Já na Terra das Cerâmicas, o também situacionista Fernando de Souza (PRB), não quis nem saber de ser a favor do prefeito, mas sim, de sua profissão. Seu voto foi fundamental para que o projeto fosse reprovado. Somaram os votos contrários: Abel Grimm (PP), Antônio Carlos Flores, o Toninho (PSDB), Arlindo de Simas (PR) e Altamiro José Adamaes (PSD). Foram a favor do projeto: Antônio Carlos Machado Júnior (PMDB), Eli Martins (PT) e Gentil Anastácio Pereira Neto (PMDB), o Tinoco. O presidente da casa, Adair da Conceição Lopes Filho, o dica (PMDB) também era a favor, mas nem chegou a votar, pois não houve empate.
Segundo Fernando (foto), o projeto seria apenas bom para as contas públicas neste momento. No entanto, não agregaria nada aos professores e, muito menos, à Educação. “Por isso sou contra esse projeto e enquanto estiver aqui no Legislativo, meu compromisso será com o povo e não com partido político”, disse o professor e vereador.
Enquanto os professores choraram em São João Batista, em Canelinha até comemorações aconteceram na fria noite de terça-feira, 13.
Agora, a base aliada do prefeito, Moacir Montibeler já trabalha com a possibilidade de um concurso público para a contratação de professores – e não monitores – que devem ocupar os cargos vagos.